A atividade reuniu alunos, professores e convidados, totalizando mais de 250 pessoas no Teatro da UCB
O mundo celebrou, no último sábado (08/03), o Dia Internacional da Mulher, mas, na UCB, a comemoração continua acontecendo por meio de atividades organizadas por alunos e professores.
Um desses eventos foi a palestra realizada na quinta-feira (13/03), organizada por uma integração dos cursos de Direito e Psicologia da universidade, tendo como tema principal o enfrentamento à violência contra a mulher e a violência doméstica.
Entre as convidadas da mesa estavam a diretora do Centro Especializado em Atendimento à Mulher (CEAM Tia Gaúcha), Valeska Pantaleão; a diretora administrativa da CEAM, Ana Cláudia Lescaut e as coordenadoras dos cursos de Direito, professora Terezinha Rosa, e de Psicologia, professora Talita Baldin.
Segundo pesquisa publicada pela CNN Brasil, uma mulher morre a cada 17 horas em razão do gênero. Ou seja, simplesmente por ser mulher. A pesquisa apontou também que, em mais de 75% dos casos, os crimes foram cometidos por pessoas próximas às vítimas, sendo 70% cometidos por parceiros ou ex-parceiros.
A diretora do CEAM, Valeska Pantaleão, falou sobre a importância de eventos como o promovido pela UCB: “É fundamental que as faculdades olhem para essa temática e entendam a necessidade de transpor os seus muros. É essencial que a comunidade acadêmica caminhe com a sociedade, entendendo que a multidisciplinaridade e a rede são importantes para o combate efetivo à violência doméstica e familiar. ”
Atualmente, o enfrentamento à violência contra a mulher utiliza algumas ferramentas fundamentais. Uma delas é a Lei Maria da Penha.
A Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) define a violência doméstica contra a mulher como crime, prevendo formas de punição e de assistência às vítimas, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível de instrução, idade ou religião.
Outra importante ferramenta é o telefone 180 (Central de Atendimento à Mulher), disponível 24 horas e com profissionais capacitados para receber denúncias de violência, além dos números 197 (Polícia Civil) e 190 (Polícia Militar).
A Universidade Castelo Branco, por meio dos cursos organizadores desse evento, dispõe de um Núcleo de Práticas Jurídicas e de um Serviço de Psicologia Aplicada que podem prestar apoio às vítimas. Basta procurar os serviços no campus da UCB, na Avenida Santa Cruz, nº 1631, em Realengo.
Para mais informações, visite o site
Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ)
Serviço de Psicologia Aplicada (SPA)
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