A coordenadoria organizou uma aula inaugural na Universidade Castelo Branco, que contou com mais de 200 pessoas
Na sexta-feira (14/03), a Universidade Castelo Branco abriu as portas do Teatro UCB para um evento muito especial: A aula inaugural para as turmas do curso básico e intermediário de Libras para Agentes de Saúde.
O evento contou com a presença de Erica Nascimento, Diretora da Divisão de Ações e Programas de Saúde (DAPS), da apoiadora Jaqueline Nascimento, que atua na equipe de acessibilidade comunicativa, de Willian Inácio, um jovem surdo facilitador do “Rap da Saúde”, e da professora Verônica Alexandrino, apoiadora da DAPS, da Coordenadoria Geral de Atenção Primária (CAP 5.1) e professora da UCB, além de Renata Reis, fonoaudióloga, intérprete de Libras, e de diversos profissionais de saúde da atenção primária.
Entre as atividades, houve a exibição de vídeos, palestras, descontração e uma dinâmica com a apresentação de surdos que fazem parte do Rap da Saúde, curso que oferece formação para jovens promotores da saúde do município.
“O grande objetivo é prestar um atendimento de qualidade à pessoa surda porque, muitas vezes, quando não tem nenhum profissional que saiba Libras, esse usuário não chega à unidade e aí ele não faz planejamento familiar, não toma as vacinas e muitas vezes não faz um tratamento adequado porque ele não consegue se comunicar com o agente de saúde. Com esse curso, os agentes conseguem se comunicar e compreender as necessidades desse usuário e orientar melhor a equipe sobre ele”, disse a professora Verônica.
Ela complementa: “Não é só um curso de Libras que vai promover esse cuidado e atenção à pessoa surda. Temos buscado promover o cuidado integral dessa pessoa. É um curso oferecido para profissionais das clínicas da família, centros municipais de saúde, para agentes comunitários de saúde (ACS), agentes de vigilância em saúde, equipes ‘eMulti’, compostas por profissionais de saúde de diferentes áreas de conhecimento e que atuam de maneira complementar e integrada às demais equipes e administrativos”.
Um mundo melhor se constrói com uma sociedade mais justa, capaz de acolher as pessoas, independentemente de sua deficiência, de suas limitações, e projetos como esse são um grande passo para um futuro inclusivo e humano.








