“O farmacêutico acompanha a população verdadeiramente do nascer ao morrer. É um profissional que participa ativamente de toda a construção do conhecimento em saúde”, ressalta a coordenadora do curso de Farmácia da UCB, professora Luciane Barreiro
No dia 20 de janeiro, o Brasil comemora o Dia do Farmacêutico, data que remonta à fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos, em 1916, e celebra a relevância desses profissionais indispensáveis para a saúde pública. Com mais de 400 mil farmacêuticos em atuação no país, de acordo com o Conselho Federal de Farmácia, a profissão se destaca tanto pela abrangência de áreas quanto pela alta empregabilidade — ocupando o segundo lugar entre as carreiras de nível superior mais promissoras, com mais de 80% dos diplomados exercendo atividades remuneradas relacionadas à área, segundo levantamento do Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil.
A professora Luciane Barreiro, coordenadora do curso de Farmácia da Universidade Castelo Branco, reforça o papel fundamental desses profissionais, essenciais na orientação sobre vacinas, tratamentos e prevenção sobretudo durante a crise sanitária do COVID-19, demonstrando sua importância na resposta à saúde pública. “O farmacêutico acompanha a população verdadeiramente do nascer ao morrer. É um profissional que participa ativamente de toda a construção do conhecimento em saúde. Ele é essencial na promoção da saúde, prevenção de doenças e na orientação do uso racional de medicamentos”, afirma em participação no UCB In Foco.
Ela aborda ainda o panorama histórico da profissão, destacando a importância da celebração do dia 20 de janeiro, que coincide com o Dia de São Sebastião, padroeiro da capital fluminense. “Alguns cariocas acreditam que o Dia do Farmacêutico foi escolhido em função de São Sebastião. Muitos ressaltam o vínculo do padroeiro do Rio como santo protetor contra peste e doenças infectocontagiosas, aspectos que também se conectam com a história do farmacêutico na descoberta de tratamentos e desenvolvimento de fármacos. Essa data, escolhida em 1941, marca a fundação da Associação Brasileira dos Farmacêuticos em 20 de janeiro de 1916, e é um momento importante para destacarmos a relevância desse profissional na sociedade”, completa.
A professora Luciane ainda enfatiza a transformação das farmácias após a promulgação da Lei 13.021, em 2014, que elevou as drogarias a estabelecimentos de saúde. “Essa legislação ampliou a necessidade de farmacêuticos, permitindo que esses profissionais ofereçam serviços essenciais como consultas farmacêuticas e vacinação. Isso abriu muitas portas para os egressos, garantindo maiores possibilidades de empregabilidade, podendo desempenhar a profissão espaços como farmácias comunitárias, de manipulação e hospitais”, explica.
No Brasil, as possibilidades de atuação para profissionais de Farmácia são diversas: de acordo com a Resolução 572 do Conselho Federal de Farmácia (CFF), são 10 grandes áreas regulamentadas, abrangendo farmácias comunitárias, análises clínicas, indústria farmacêutica e saúde pública, entre outras, totalizando mais de 135 especialidades. “A profissão farmacêutica tem um desdobramento muito grande. Para onde quer que a gente olhe, tem o cuidado, tem o zelo, tem a participação de um farmacêutico”, destaca a professora Luciane.
Dados nacionais reforçam o crescimento do setor: atualmente, o Brasil conta com mais de 90 mil farmácias comunitárias, 8 mil farmácias hospitalares e 12 mil farmácias públicas, segundo dados do CFF, evidenciando a relevância dos serviços farmacêuticos.
Na UCB, o curso de Farmácia é reconhecido pela excelência na formação de profissionais, registrando alta taxa de empregabilidade entre os formados, que desde os primeiros períodos fazem contato com os variados campos da carreira. “Desde a primeira turma, conseguimos um índice muito alto de egressos atuando na área desejada. A profissão farmacêutica é uma das que mais emprega no país, estando entre as profissões com mais pessoas trabalhando na área em que se formam”, pontua.