Grupo de pesquisas da UCB: porta de entrada para o mestrado

Por Bruno Cilento

Você já ouviu falar de biodinâmica do exercício físico, biomecânica aplicada a exercícios e estudos de intervenção e de revisão sistemática e metanálise?

Para alguns, são palavras bem complexas e difíceis de ouvir, mas para o grupo de estudo e pesquisa BIODESA (Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Desempenho, Exercício e Saúde), da Universidade Castelo Branco, são temas de estudos intensivos, inclusive, que garantiram recentemente a dois integrantes do grupo os 1º e 3º lugares na próxima turma de Mestrado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Coordenados pelo professor de Educação Física da UCB, Vicente Lima, os alunos e também ex-alunos têm, tanto ao longo da graduação quanto após, a oportunidade de desenvolver pesquisa, capazes de proporcionar a oportunidade de se destacarem junto à comunidade acadêmica e científica, além de agregar valor às suas formações.

Um bom exemplo se dá através de Giullio César Mallen e João Gabriel Miranda, classificados no processo seletivo de Mestrado para o primeiro semestre de 2021, em ótimas colocações, e a caçula, Juliane Nunes, que entrou no grupo ainda no início da graduação e, hoje, no oitavo período, já se mostra no mesmo caminho de seus colegas.

Para o professor Vicente, sentir-se fazendo aquilo que ele entende como papel fundamental de um professor é o que o motiva a continuar sendo esse elevador que apenas sobe, ajudando seus alunos a atingirem objetivos em suas carreiras. Ele diz: “Ver os alunos me superando, na própria ordem natural das coisas, ficando melhores do que eu, se desenvolvendo mais do que até onde eu tive condições de ir é a recompensa que eu ganho ao vê-los seguindo”.

Andressa Santos, ex-aluna da UCB e Mestranda em Ciências do Exercício e do Esporte também pela UERJ, não conhecia nada de pesquisa até procurar o professor Vicente que a orientou a fazer parte do grupo BIODESA e assim conseguiu, não só entender e trabalhar sua pesquisa, como também tornou mais próxima a realização de um grande sonho, que é se tornar professora universitária.

Já Juliane Nunes, em uma aula, quis se aprofundar sobre o assunto “dor lombar” e também foi orientada pelo professor Vicente a conhecer o grupo de pesquisa e assim o fez. Foi conhecer e ficou, descobriu as pesquisas e isso a motivou ainda mais. Para ela, ao ser perguntada se existiria algum limite, a resposta foi bem certeira: “Quero fazer o máximo que conseguir, aprender e me desenvolver ao máximo e é esse máximo que vou procurar para minha vida, porque através do grupo de estudos e pesquisas, eu consigo ver nos outros membros uma inspiração. A Andressa que já é mestranda, o Giullio e o João estão ingressando também, o professor fez diversas especializações, e isso é algo que me motiva e eu quero seguir esse caminho”.

Giullio César e João Gabriel, ambos aprovados para o concurso a começar no primeiro semestre de 2021, compartilham da ideia das meninas. Os dois que conquistaram os 1º e 3º lugares esperam superar as expectativas e aplicar o conhecimento adquirido no grupo de pesquisa, agregar ainda mais conhecimento com o mestrado e, junto a isso, alcançar o sucesso profissional.

“A gente entrou no grupo de pesquisa com a ideia de cada vez mais desenvolver ciência baseada na nossa área, na nossa profissão e eu acredito que o intuito principal é evoluir, então, a linha de pesquisa que eu sigo dentro do projeto que eu desenvolvi, é baseado na ciência do treinamento de força, a ciência do treinamento físico. A partir daí, poder desenvolver ideias e projetos para melhorar cada vez mais essa área, chegar a performance ou desenvolvimento de saúde ou outras questões nesse sentido, em menos tempo e com menos riscos de lesões”, disse Giullio César.

Para João, é uma boa oportunidade de complementar a graduação. Ele diz: “Eu entrei nessa linha de pesquisa por conta do TCC, na época da graduação aqui da Castelo, e ao entrar, vi uma outra perspectiva profissional pra mim, a nível de conhecimento, a nível financeiro e de crescimento pessoal, então eu aprendi muita coisa aqui relacionada a estudos, artigos, à produção de artigos e de trabalho em parceria, o que me ajudou hoje a entrar no mestrado da UERJ e ajudou a fazer parte do grupo de pesquisa BIODESA”.

Os quatro componentes do grupo de pesquisa, assim como os demais participantes compartilham, dentre tantas, uma ideia em especial:

“A participação no grupo de pesquisas é um diferencial para se chegar a objetivos maiores como o mestrado e outras especializações. Não precisam ter medo ou entrar sabendo. O grupo de pesquisas é o lugar que a gente vai aprender, onde terão pessoas capacitadas para te ajudar nessa situação e nos estimular a desenvolver projetos de pesquisa em nossas áreas de atuação”, disse Juliane.

Nesse universo de questões sobre saúde física ou mental, ciência e pesquisa, os profissionais da Universidade Castelo Branco não só lecionam como praticam o que lecionam e incentivam o corpo discente a praticar também, seja a pesquisa, grupos de estudos, artigos, iniciação científica. Para eles, professores, a importância está em guiar os alunos ao melhor caminho e para os alunos, a importância está em seguir firme a orientação de seus professores, para que todos consigam voar alto, porque como diz o slogan da Universidade Castelo Branco, aqui, a educação transforma!

Tags

Leia também

Novembro Azul: especialista da Universidade Castelo Branco fala sobre saúde masculina e os desafios do combate câncer de próstata

“Precisamos reforçar a cultura do cuidado preventivo, da consciência corporal e da busca por serviços médicos. Muitos homens evitam exames por acreditarem que não são necessários até que algum problema surja”, aponta Paula Louzada, enfermeira especializada em saúde masculina e coordenadora do curso de Enfermagem da UCB

Leia mais »