por Bruno Cilento

O mês de outubro traz com ele muitas comemorações. É o dia das crianças, dia dos professores, dia do aviador e até dia de time de futebol, mas também é um mês de conscientização.

É em outubro que trabalhamos a conscientização pela prevenção ao Câncer de mama, o Chamado Outubro Rosa, mas você sabia que, além da importância de prevenir o câncer de mama em mulheres, também existe um outro tipo de conscientização? É o outubro Rosa Pet, direcionado a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dos bichinhos, que também são vitimados por essa doença.

A doença acomete principalmente cães e gatos e tem como agravante, a quantidade de mamas que cada bichinho possui, sendo 5 pares (10 mamas) para cadelas e 4 pares (8 mamas) para gatas e pensando em todo esse movimento rosa durante o mês, a Universidade Castelo Branco promoveu nos dias 13 e 20 de outubro, lives com professores do curso de Medicina Veterinária da instituição e especialistas convidados para explicar um pouco mais sobre a importância dos cuidados com a turminha de quatro patas.

Logo no primeiro dia, a conversa foi entre a coordenadora do curso, professora Sara Suzano e a convidada, médica veterinária, doutora Tábata Maués com assuntos que foram desde os tipos de pets mais suscetíveis à essa doença até o percentual de casos.

É sabido que as neoplasias mamárias são muito frequentes no universo pet, sendo nas cadelas, 50% malignas enquanto em gatas, a porcentagem sobe para 80%, por isso, tamanha relevância no tema, disse a doutora Tábata.

No dia 20, último dia de bate papo sobre o outubro Rosa PET, o convidado foi o professor e médico veterinário, Julielton Barata que trouxe temas igualmente importantes nos cuidados e tratamento do câncer de mama pet, como o pré e no pós-operatório.

Durante a conversa com a professora da UCB, Cecilia Castanon, que conduziu a live, foi debatido e conversado também sobre tecido mamário e posicionamento do nódulo, mostrando que o primeiro ponto a ser discutido é o diagnóstico para depois estudarem qual forma de tratamento será a mais eficiente para cada caso.

Lembrando que hormônios, a obesidade e a idade tem grande responsabilidade sobre os casos de câncer de mama e gatas castradas antes do primeiro cio tem o risco reduzido de contrair a doença em 91%, castradas entre o primeiro e o segundo cio, risco reduzido a 86% e entre o segundo e terceiro cio, o percentual cai para 11% de risco.

Já no caso das cadelinhas, com a castração antes do primeiro cio, o risco de desenvolverem câncer de mama é de 0,05%, entre o primeiro e segundo cio, risco de 8% e entre o segundo e terceiro cio, o risco é de 26%.

Se quiserem assistir a esse bate papo na integra, clique nos links abaixo

Professora Sara e Dra Tábata

Professora Cecilia e Dr Julielton

Não deixe seu bichinho sofrer! Faça o exame de toque, de forma delicada, como se fizesse carinho na barriguinha de seu pet e busque sempre orientação e acompanhamento especializado.

Nossos amiguinhos merecem!

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